Para Claudia Biehne a porcelana está longe da característica tradicionalidade com que facilmente a carimbamos. Aos seus olhos, o uso quotidiano da porcelana é relativamente recente quando a comparamos com a madeira ou com a pedra, ou seja, estará ainda em fase de desenvolvimento. Parte do processo artístico da autora passa por essa 'ainda' liberdade de exploração da novidade oferecida pelo material: "Toda a gente sabe que chávenas, pratos e bibelots são em porcelana, mas para que mais servirá ela? Que forma toma a porcelana líquida após queimada? Em que circunstâncias surgirá a translucidade?".
Mas mesmo estes 'felizes acasos' podem ser direccionados: após um percurso formal mais ou menos tradicional - mas nem por isso menos bom - a artista encontrou a sua expressão em formas naturalizadas de folhas, flores e coral, num rendado onde a linha que separa a realidade da fantasia nem sempre é opaca. Encontrada no grupo de novos talentos da mais recente Tendence.
triumph of chance
For Claudia Biehne porcelain is far from the material we all, easily, label as traditional. In her opinion, the everyday china is relatively recent when compared with wood or stone, and because of that still is in development phase. Part of the author's artistic process goes through this 'yet' freedom of exploration that material novelty offers: "Everyone knows that cups, dishes and knickknacks are made of porcelain, but what else is the material good for? Which form can initially liquid porcelain adopt after burning? What characteristic can translucence appear in?".
But even these 'lucky accidents' can be driven: after a more or less traditional formal route - but no less a good one - the artist found expression in naturalized forms, like leaves, flowers and coral, in a lace where the line that separates reality from fantasy is not always seen. Spotted on Talents group from latest Tendence.
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