segunda-feira, 15 de abril de 2013

um post que preferia não escrever

Espero que daqui a dias venha aqui mesmo desmentir esta notícia e dizer que foi um boato, um cochicho de feira que se transformou em notícia: A Cerruti Baleri fechou. Abriu no apogeu dos anos 80, no boom do design finalmente comercializado para as massas, e desde o princípio esteve na vanguarda do desenho. Italiana, mas sem a linha seca e dura dos mais radicais seus compatriotas, a CB trazia sempre humor e formas gráceis, com propostas dos designers mais cobiçados na altura em que as peças debutavam. Maurizio Galante, Philippe Starck, Arik Levy ou a Casa Martin Margiela foram alguns que viram os seus desenhos passarem à produção com a marca Cerruti Baleri. Já aconteceu o mesmo recentemente com outras, como a Ycami, também ela um colosso de mercado. Durante algum tempo acreditei que este plano parolo e primário de acabar com pequenas e médias empresas para purificar a economia era uma teoria da conspiração. Agora sabemos que não é! A tecnocracia-armada-em-deus está a matar não só aquilo que tinha planeado como todo o resto. Este tipo de empresas seria aquele que não seria abalado pela 'santa purga', este tipo de empresas seria o motor do qual dependia todo o resto e o extintor da chama a eito. Parece que não há extintor, nem motor. Espero que estes estupores acabem sem cadeiras, nem sofás e a dormir no chão. 

1. Poltrona e namoradeira Louis XV Goes to Sparta, por Maurizio Galante e T. Lancman, 2011, forradas em seda e viscose com impressão fotográfica de mármores. 2. Mesa de apoio Fratino, por Jeff Miller, 2009, base em alumínio fundido em molde e tampo em vidro. 3.  Cadeira Valentina, por Maurizio Galante, 2006, estrutura em aço pintado e estofo tecido técnico. 4. Pouf Tattoo, por Maurizio Galante, 2008, uma reinterpretação do modelo de 1995 de Enrico Baleri e Dennis Santachiara.
1. Armchair and loveseat Louis XV Goes to Sparta by Maurizio Galante and T. Lancman, 2011, lined in silk and viscose with photographic print of marbles. 2. Coffee table Fratino by Jeff Miller, 2009, base on die-cast aluminum and glass top. 3. Chair Valentina, by Maurizio Galante, 2006, painted steel structure and technical fabric upholstery. 4. Pouf Tattoo by Maurizio Galante, 2008, a reinterpretation of the 1995 model of Enrico Baleri and Dennis Santachiara.


a post that I preferred not to have write

Hopefully, in a few days, I will be here denying this post and saying that it was a rumor, a whisper at a fair that became news: Cerruti Baleri closed. Opened in the heyday of the '80s, when the boom design finally marketed to the masses, from the beginning has been at the forefront of design. Italian, but without the dry and hard line of his more radical compatriots, CB always brought humor and gracile forms, with the most wanted designers and their premiering proposals. Maurizio Galante, Philippe Starck, Arik Levy or House Martin Margiela were some who saw their designs pass to production with brand Cerruti Baleri. The same has happened recently with others, like Ycami, also a colossus on market. For some time I believed that this redneck and so basic plan of ending small and medium enterprises to purify the economy was a conspiracy theory. Now we know it is not! Technocracy-playing-God is killing not only what was planned, but everything else. This type of business would be one that would not be shaken by the 'holy purge'; such companies would be the engine of which depended on the rest and the extinguishing of the holy-purifier-flame. It seems that there is no fire extinguisher, and no engine. I hope these bastards end up without chairs nor sofas and sleeping on the floor. 


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